O Rock N' Roll é resistência desde a sua origem.
No berço da cultura negra, influenciado pelo blues, o Rock surgiu dentro de um contexto adverso em um cenário americano conservador e segregacionista.
Foram das mãos de Rosetta Nubin, mais conhecida como Sister Rosetta Thaper, uma mulher negra que o Rock n’ Roll recebeu os seus primeiros acordes e em pouco tempo o gênero musical revolucionou o mundo, começou a quebrar paradigmas e se tornou um estilo de vida.
O Rock é o grito da alma, é atitude, rebeldia, liberdade, é protesto!
Quando a pauta é a luta por direitos civis, igualdade social, contra guerras, o Rock está presente embalando a resistência!
Seja nos anos 60 servindo como combustível para o desenvolvimento da cultura hippie em protesto contra a Guerra do Vietnã, seja nos 80 mostrando ao mundo a situação da Irlanda ao coro de “Sunday Blood Sunday”. Seja aos berros indignados de Zack de la Rocha, seja no contorcionismo de Chico Science que usou o gênero para misturar todos os ritmos brasileiros e mostrar um país que o Brasil não conhecia. O rock mantem nossos punhos cerrados e erguidos para protestar e resistir.
Com o passar dos anos, o mercado convencional começou a exigir outros estilos mais comerciais e o Rock foi saindo da mídia, teve gente que chegou a dizer que o Rock havia morrido, mal perceberam que o Rock expandiu e resiste como sempre. Pois o Rock é imortal porque consiste na essência humana de romper grilhões e buscarmos juntos um mundo melhor.